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03 fevereiro 2014

Os três TEMPOS e os novos BÁRBAROS



 

Dentro do táxi subindo a Av. Afonso Pena, e ainda maravilhada com as novidades na cidade que eu não via há alguns anos, comentei com o taxista: Nossa! Quantos hotéis, como a cidade mudou! E continuei entusiasmada: A Copa do mundo vai ser muito legal pra vocês, né!? Vocês devem ganhar um bom dinheiro este ano. A resposta não veio como eu esperava e decidindo entrar no assunto o taxista começou a me contar algumas histórias. 

Até chegar ao meu destino eu já estava convencida que as mudanças eram apenas superficiais e que ao contrário do que aparentava num primeiro olhar, algumas coisas pareciam piorar...


Aquela conversa repercutiu várias vezes na minha cabeça... eu conhecia bem o Brasil e sabia exatamente a realidade das pessoas ali. Não era difícil entender o que se passava, afinal de contas eu, como a maioria, algum dia esteve farta de tudo isso...

Algum tempo depois desta conversa e já de volta da viagem o assunto voltou à tona. Era um assunto importante e não dava pra passar batido sobre ele. Enquanto eu refletia sobre tudo que eu havia visto, ouvido, lido e conversado sobre o mercado de trabalho e a vida no Brasil no decorrer deste tempo, eu revivia na minha cabeça minhas próprias experiências. Eu tinha as respostas que procurava... meu percurso profissional poderia me dar pistas importantes a este sujeito. E para me ajudar a clarear melhor as coisas, decidi então escrevê-lo em 3 TEMPOS .


Se quiser ler na integra os três texto seguintes - TEMPO 1, TEMPO2 e TEMPO3, - clik no título na cor laranja ou vá até o final desta pagina e click em "postagem mais antiga"

 


Fotografo Josef Koudelka
Profissão: Designer de interior 

“Dinheiro e influência são coisas muito bem vindas quando o assunto era querer ser um profissional nesta área.” (...) “Festas, vernissages, fotos, flashes, entrevistas, jornais... e tudo indo de vento em poupa. Tudo até eu entender que eu era mais idealista do que ambiciosa. Que nem tudo valia pra ter sucesso. Que ficar rico não poderia ser o único objetivo da vida, e que naquele momento eu já estava insuportavelmente de saco cheio de gente fútil, vazia, e arrogante!”



Profissão: Chefe do Serviço de Cultura, Patrimônio Histórico e Eventos do município.

“Se eu tinha algum idealismo, nenhum trabalho teria sido melhor pra frustrar todos meus sonhos e levar embora o resto da minha confiança no ser humano.” (...) “A verdade é que não importa o partido, o sistema simplesmente não funciona a favor de quem quer trabalhar.”
 “O poder é uma das coisas mais perigosas nas mãos de uma pessoa mal intencionada, mas igualmente perigoso nas mãos de quem não sabe aonde ir.”


Profissão: Corretor de Imoveis

“Com os corretores aprendi que pra conseguir uma venda a disputa pelo cliente pode ser traiçoeira. Mas com os donos das corretoras aprendi que a ganância não tem limite.” (...)  “Parecia tudo meio surreal, na verdade não tínhamos garantia nem que iríamos receber... é assim que funciona o trabalho de corretor no Brasil!”




A BARBÁRIE!



Foram três tentativas de acreditar que existia um futuro promissor no Brasil pra mim, naquele momento. Mesmo que na ultima eu já estivesse mais pra cá do que pra lá... A verdade é que a gente sempre guarda uma esperança de continuar onde estamos. 


Mas, quanto mais eu queria me livrar de situações problemáticas, mais eu me afundava... Eu sempre saia com a sensação que eu, de alguma forma, estava sendo ferida no meu direito, que eu estava sendo lesada. Que meu dinheiro estava sendo roubado e minha integridade tentando ser denegrida. A sensação era de descrença e insegurança total.  

Fotografo Sebastião Salgado
De um lado o governo me roubava, me fazia pagar impostos nos quais eu via pouco retorno. Muita incompetência! Muito desperdício de tudo! E as notícias dos jornais sempre eram de muita corrupção, muita roubalheira. Havia muito dinheiro público enriquecendo muita gente sem escrúpulos. Tudo muito!


De outro lado os empresários, os endinheirados (em referência aos textos tempo1e3) também tentavam me roubar, me explorar. Tentavam sonegar meus direitos e me trapacear. E aqui eu posso incluir também os banqueiros, falo das taxas e todo o sistema financeiro! Acho que todo mundo conhece bem a historia lançada na Campanha pela Reforma Tributária e Financeira, mas vou relembrá-la:


 “Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais). Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinquenta e Nove Reais) no mesmo banco! Ou seja: se tivesse usado R$ 100,00 do Cheque Especial hoje estaria devendo o equivalente a nove carros populares. Já com o valor da poupança conseguiria comprar apenas dois pneus.”


Isso é muito desproporcional! Quem foi que um dia achou que os banqueiros precisavam ou mereciam mais lucro do que as pessoas comuns? Quem fez regras tão injustas? Isso não acontece no mundo todo, mas no Brasil temos que conviver com isso. E como os banqueiros muitas vezes agem os empresários, os endinheirados!  (veja este vídeo sobre os preços dos carros no Brasil)

... se for pensar bem, numa situação como esta é mais simples já sair de casa com os braços pra cima! 

É a cultura da exploração sendo passada de geração pra geração... mudam as caras mas não mudam a maneira de agir.


E finalmente o pobre (o único que é verdadeiramente chamado de ladrão) achava que eu era rica por ter um pouco mais que ele, e também me roubava. Furtava minha paz, minha tranquila e algumas vezes também meus poucos bens! 


Fotografo Sebastião Salgado - Brasil
Como em terra de cego quem tem olho é rei, minha tentativa de ter uma vida mais confortável era vista como uma afronta! 


Sempre dei valor à qualidade de vida então, mesmo com esforço tentava viver da melhor forma possível, me esforçava para colocar minha filha numa boa escola, (isso sempre esteve em primeiro lugar nas minhas escolhas), viajava, ia ao teatro, passeava... num Brasil tão pobre, isso certamente é ser rico. E na visão dos (verdadeiramente) ricos, riquíssimos, isso às vezes parecia ser ultrajante!


Eu não usufruía da maioria dos bens públicos, apesar de pagar por eles e nem conseguia viver confortável, pois nunca ganhava suficientemente para isso. 


Sei que nossas exigências não são iguais. 

Cada pessoa se contenta com um tanto, com um padrão ou um tipo de vida. O que pode ser satisfatório para um, pode não ser para o outro. Mas eu percebo que esta frustração de trabalhar duro e ainda sim não conseguir viver bem é muito mais comum do que se pensa. Ilude-se quem pensa que com todos aqueles que acreditamos ser ricos é diferente. Cada nível social tem um padrão de vida almejado e as pessoas querem ter suas expectativas correspondidas. 


É por isso tudo que as coisas estão à beira de um colapso... porque as pessoas não entendem nem querem respeitar as necessidades e os direitos das outras. Acham que porque as pessoas não reclamam (por um motivo ou outro), ou já cansaram de reclamar e não ser atendidas, ou ainda não conhecem seus direitos e talvez algumas sejam realmente desprovidas, podem oferecer o pior ou no máximo, o mais ou menos!

Veja como as empresas estão cheias de estagiários fazendo trabalho de um batalhão e ganhando menos da metade. Quando o contrato do estagiário acaba esta mesma empresa descarta este indivíduo e contrata outro “burro de carga”! É certo que o estágio é importante para o aluno e o estagiário para a empresa, mas muitos empresários fazem isso por pura ganância, para ter mais lucros à custa de algum coitado. 

Muitas pessoas se submetem a jornadas de trabalho exaustivas, chefes arrogantes e salários vergonhosos (às vezes menos do que a mensalidade que a pessoa pagou na faculdade pra se formar) por não ter opção! Pois não tem muito pra onde correr... e quando o salário mínimo sobe, os preços dos produtos dobram. Na verdade faltam oportunidades e multiplicam-se espertalhões que querem só lucrar e arrancam-lhe até sua ultima gota de sangue.


Fotografo Sebastião Salgado

A ambição não é um mal em si, eu concordo com Joseph Conrad, toda a ambição é legítima, salvo as que se erguem sobre as misérias e as crendices da humanidade.”


Quando alguém que trabalhou duro e apesar de toda dificuldade, conseguiu melhorar sua situação financeira ela (ou seus filhos) às vezes ainda enfrenta a barreira na ascensão social. 

Por isso tudo o termo DESIGUALDADE SOCIAL tem andado tanto na mídia. Os últimos acontecimentos, como o polêmico rolezinho (termo usado para designar o grupo de jovens e adolescentes, de classe media baixa, que marcam encontros pela internet nos Shopping de SP e Rio) fez o BRASIL mostrar sua verdadeira cara! 

Mais significante que o fato em si, foi à reação das pessoas na imprensa e na mídia social. Num dos textos mais comentados o do jornalista Rodrigo Constantino, da revista Veja, ele diz entre um insulto e outro que estas pessoas que estiveram no shopping “São bárbaros incapazes de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização". 

Seguindo nesta mesma linha, Danuza Leão ilustra bem o pensamento de uma classe dominante existente no Brasil, ela diz: “Ir à Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?” (...) E indaga: “o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?”

Na contracorrente desta elite, um dos textos mais lúcidos que li sobre o assunto intitulado “Os rolezinhos nos acusam: somos uma sociedade injusta e segregacionista”,  Leonardo Boff escreve:  “É uma denúncia de um país altamente injusto (eticamente) dos mais desiguais do mundo (socialmente), organizado sobre um grave pecado, pecado social pois contradiz  o projeto de Deus (teologicamente).” E lembra: :   

“Continuamos numa Belíndia: uma Bélgica rica dentro de uma índia pobre.” (...) “ Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie?”


mãe, tia e avó... arquivo pessoal
 Nenhuma destas pessoas disse nenhuma novidade que já não conhecíamos. E pessoas como a Danuza e o Constantino só falam coisas como estas, pois acreditam que fazem parte de um pensamento comum, normal, aceitável. Talvez sejam mesmo, até as coisas mudarem de figura... Assim como aconteceu no inicio de junho do ano passado quando os jornais e a mídia trataram os manifestantes como “revoltosos de classe media que não valem nem 20 centavos” (Arnaldo Jabor). Mas depois tiveram que correr e se desculpar, só que a desculpa não convenceu, pois o preconceito está enraizado, apodrecido e às vezes volta a feder! 

A novidade é que as pessoas estão tendo coragem de enfrentar e assumir esta realidade. Aquelas que sempre foram excluídas agora estão reivindicando seu espaço! Se o local de consumo convida, eles vão. E na verdade eles têm todo direito de estarem lá, como qualquer outra pessoa. Só que nós sabemos que só quem não tem lugar melhor pra ir, vai ao shopping passear... ou seja, faltam lugares públicos melhores, mais convidativos para as pessoas passearem, marcarem estes encontros.

Mas na verdade, meu intuito aqui não é de acusar ou defender os tumultos ou as invasões a lugares públicos ou privados, sejam propositais ou não, sejam legítimas ou inconsequentes. É claro que temos motivos pra ter medo de multidões, arrastões e coisas do gênero. A chance dar algum problema é grande! Somos gatos escaldados neste tipo de assunto. E não há dúvida que isso assuste. Como assustou as manifestações de rua no ano passado (que a maioria participou ou torceu a favor!); assim como tem assustado esta multidão de gente nos shoppings! 

O que estou querendo dizer é que o fato abriu novamente uma grande e importante discussão e evidenciou problemas que já conhecíamos há muito tempo. Vivemos numa sociedade com muitas incoerências: Um mês atrás as pessoas lamentavam a perda de Nelson Mandela, um dos mais importantes líderes da atualidade, um homem que apesar de pertencer à nobreza defendeu os direitos humanos e foi símbolo da luta contra o regime segregacionista em seu país, e no mês seguinte muitas destas mesmas pessoas apoiaram o apartheid nos shoppings! 


Grande contradição!

Mas quem não é feito de contradições?... Só que, quando o assunto é grave como este, o que adianta é entender o problema e ver possíveis soluções. É vergonhoso ver o preconceito racial e social ser derramado por aí como se fosse coisa normal. 

Já foi o tempo que lugar de negro era a senzala e de pobre a sarjeta! Temos que enxergar isso!

 
Sarah, Luiza e Pedro Henrique



Não adianta achar que porque é pobre a pessoa só tem direito a trabalhar. Ou porque não teve a mesma fina educação, não tem direito a frequentar bons lugares. A verdade é que já nascemos em situações desiguais. Isso não depende de nós, C’est la vie! 

O que deve ser mudado é o fato do país não dar condições para que as pessoas que trabalham que se esforçam realmente vençam na vida ou tenham uma vida digna. É responsabilidade do governo, não só dar estrutura, mas fazer as regras! Se está assim, alguém lá em cima uma hora quis ou deixou que chegasse a este ponto.

E a alta sociedade deveria enxergar que apesar de sua situação é privilegiada somos todos seres humanos e que sua posição não lhe dá direito a tirar vantagem para desrespeitar, humilhar, roubar, enganar e explorar as outras pessoas. Ao contrário, estas pessoas deveriam dar exemplo de compaixão, de honestidade, de humildade e de tolerância! Pois quem está em baixo olha pra cima pra achar os exemplos.



NOVOS BÁRBAROS?



 Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento.” (jornal Brasil 242) e no Canadá, executivos usam transporte público e andam de bicicleta pela cidade, eu completo. 


passageiros no ônibus em Montreal
Mas diferentemente da realidade destes países, no Brasil os que estão no topo da elite, vão à contramão do desenvolvimento e mostram que infelizmente a ordem do dia ainda é desigualdades e privilégios! Mas não é este o país do futuro?  


Nós já chegamos ao futuro de quando esta frase foi dita pela primeira vez. E o futuro que vemos tem mais refletido e repetido o passado do que se renovado... Na verdade o futuro do qual falamos e queremos passa longe disso e muito mais perto do que foi escrito no parágrafo anterior. 


Queremos ter chances reais de melhorar de vida. Nós queremos uma sociedade que caminhe para o respeito em comum e para alcançar metas cada vez mais altas na qualidade de vida das pessoas. Este sim é o futuro almejado!

Num mundo corrido, violento, desigual e estressante como tem sido o das grandes cidades do Brasil, uma a uma as notícias vão se sucedendo e vão sendo superadas por outras. As manifestações perderam a força e foram desacreditadas, o assunto “rolezinho” já saiu de circulação... mas muitos outros virão.  Notícias novas de problemas velhos dia após dia sendo abordadas de forma diferente. 

Então o que na verdade importa é se paramos para refletir sobre o que esta acontecendo e porque está acontecendo. O importante é buscarmos as soluções possíveis e ver que existe alguma coisa que você possa fazer para melhorar esta realidade. Às vezes um esforço mínimo pessoal de pensar sobre algo, de refletir e de mudar um ponto de vista pode fazer toda diferença. 

A vida é feita de decisões e não podemos decidir pelo outro, mas podemos decidir começar a mudança por nós mesmos! Eu fiz minhas escolhas... fiz o que eu sabia fazer, fiz o que eu podia fazer! Lutei quando achei que deveria e desisti quando senti que não estava avançando, quando minhas forças se exauriram. 


Eu procurei aprender e melhorar em cada experiência que tive. E entendi que muitas vezes só podemos mudar nós mesmos, nossa forma de pensar, de ver o mundo e as pessoas... e se pensarmos bem, isso é muito!

Confio que a vida trará sempre novas e melhores oportunidades e experiências. E sempre que tiver oportunidade pretendo dar mais um passo pra ajudar a melhorar as coisas. Seja uma mudança interna, aquela que só eu posso fazer. Seja lutando por melhorar a humanidade como todo. Estando aqui, ou lá!


“Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único...” ( Imagine - John Lenon)


Eu saí do Brasil, porque estava de saco cheio de muita coisa... como aquele taxista do começo do texto estava e talvez como você que está lendo isso também esteja. 

Cada pessoa tem uma resistência para aguentar, cada pessoa tem um caminho. Eu tomei as decisões que achei melhor no momento. Não queria ficar reclamando da vida sem fazer alguma coisa pra mudar as coisas. Imigrar foi minha melhor opção. Menos um pra achar um lugar ao sol (ou na sombra!) no Brasil... 

Espero que cada um ache seu caminho, sua maneira de fazer as mudanças, de contribuir com a humanidade.

E talvez em algum momento possamos fazer alguma coisa juntos. 


Manisfestaçao de apoio ao Brasil - julho 2013- Montreal Canada na placa: " Nós estamos longe mas nós estamos acompanhando"

O importante é não deixar como está e começar a se mexer. Gente que tem opinião formada, mas não reflete, não discute, não volta a trás quando percebe que pode estar errado e que só sabe julgar, sinceramente não melhora nada! 

Se você esta numa situação privilegiada talvez possa fazer a diferença no mundo. Fazer algo de concreto! Mas se sua situação não é esta, e você não quer entrar na luta, talvez você possa mudar seu mundo... e assim também vai ajudar muito!
Este é num ano de grande visibilidade para o Brasil. A Copa do mundo esta aí. Teremos os holofotes virados na nossa direção! 



Já fomos cada um por si. Ano passado durante as manifestações, éramos todos contra um! Agora somos uns contra os outros! Será que conseguiremos ser um por TODOS? 


Será que estamos preparados para dar este grande passo em direção ao futuro? 

SIM!?...     NÃO!?...             Eu não tenho as respostas, apenas muitas perguntas...
  
Qual face do Brasil será mostrada ao mundo este ano?

Aquela de país em pleno desenvolvimento, com uma economia estável e onde a extrema pobreza foi praticamente erradicada, ou o Brasil das capitanias hereditárias, da nobreza segregaria? 

Qual destas faces será vista? 


Será que veremos novos Bárbaros? Uma barbárie? Ou estaremos prontos para sermos curados de nossos males?



* Video divulgado no exterior sobre a realidade do Brasil.
* video oficial da Copa 2014


outro link de interesse: Entenda a inflação no Brasil
Ps.: no texto, as palavras na cor laranja dão link para o texto ou o video correspondente, é só clicar.

Se quiser continuar a ler os textos clik aqui no título desejado  TEMPO 1,   TEMPO 2  e  TEMPO 3
(ou click abaixo em "postagens mais antigas")


2 comentários:

  1. Acho que os brasileiros nunca estarão preparados pois governo irá se encarregar de privá-los da educação. Enquanto isso aqueles que tiveram alguma oportunidade investirão todo seu tempo em futebol, novela e BBB. E o pior não é o fato de estar ruim... É o fato de que não existe nenhuma perspectiva de melhora!

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  2. Arrasou Dani! O seu blog é demais. O proximo passo agora é escrever um livro.

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