Dentro do táxi subindo a Av. Afonso Pena, e ainda maravilhada com as novidades na cidade que eu não via há alguns anos, comentei com o taxista: Nossa! Quantos hotéis, como a cidade mudou! E continuei entusiasmada: A Copa do mundo vai ser muito legal pra vocês, né!? Vocês devem ganhar um bom dinheiro este ano. A resposta não veio como eu esperava e decidindo entrar no assunto o taxista começou a me contar algumas histórias.
Aquela conversa repercutiu várias vezes na
minha cabeça... eu conhecia bem o Brasil e sabia exatamente a realidade das
pessoas ali. Não era difícil entender o que se passava, afinal de contas eu,
como a maioria, algum dia esteve farta de tudo isso...
Algum tempo depois desta conversa e já de volta
da viagem o assunto voltou à tona. Era um assunto importante e não dava pra
passar batido sobre ele. Enquanto eu refletia sobre tudo que eu havia visto,
ouvido, lido e conversado sobre o mercado de trabalho e a vida no Brasil no
decorrer deste tempo, eu revivia na minha cabeça minhas próprias experiências. Eu
tinha as respostas que procurava... meu percurso profissional poderia me dar
pistas importantes a este sujeito. E para me ajudar a clarear melhor as coisas,
decidi então escrevê-lo em 3 TEMPOS .
Se quiser ler na integra os três texto seguintes - TEMPO 1, TEMPO2 e TEMPO3, - clik no título na cor laranja ou vá até o final desta pagina e click em "postagem mais antiga"
“Dinheiro e influência são coisas muito bem
vindas quando o assunto era querer ser um profissional nesta área.” (...)
“Festas, vernissages, fotos, flashes, entrevistas, jornais... e tudo indo de
vento em poupa. Tudo até eu entender que eu era mais idealista do que
ambiciosa. Que nem tudo valia pra ter sucesso. Que ficar rico não poderia ser o
único objetivo da vida, e que naquele momento eu já estava insuportavelmente de
saco cheio de gente fútil, vazia, e arrogante!”
Profissão: Chefe do Serviço de Cultura,
Patrimônio Histórico e Eventos do município.
“Se eu tinha algum idealismo, nenhum trabalho
teria sido melhor pra frustrar todos meus sonhos e levar embora o resto da
minha confiança no ser humano.” (...) “A verdade é que não importa o partido, o
sistema simplesmente não funciona a favor de quem quer trabalhar.”
“O poder
é uma das coisas mais perigosas nas mãos de uma pessoa mal intencionada, mas
igualmente perigoso nas mãos de quem não sabe aonde ir.”
Profissão: Corretor de Imoveis
“Com os corretores aprendi que pra conseguir
uma venda a disputa pelo cliente pode ser traiçoeira. Mas com os donos das corretoras aprendi que a ganância não tem limite.” (...) “Parecia tudo meio surreal, na verdade não
tínhamos garantia nem que iríamos receber... é assim que funciona o trabalho de
corretor no Brasil!”
A BARBÁRIE!
Foram três tentativas de acreditar que existia um
futuro promissor no Brasil pra mim, naquele momento. Mesmo que na ultima eu já
estivesse mais pra cá do que pra lá... A verdade é que a gente sempre guarda
uma esperança de continuar onde estamos.
Mas, quanto mais eu queria me livrar de
situações problemáticas, mais eu me afundava... Eu sempre saia com a sensação
que eu, de alguma forma, estava sendo ferida no meu direito, que eu estava
sendo lesada. Que meu dinheiro estava sendo roubado e minha integridade
tentando ser denegrida. A sensação era de descrença e insegurança total.
Fotografo Sebastião Salgado |
De outro lado os empresários, os endinheirados (em referência aos textos tempo1e3) também tentavam me roubar, me explorar. Tentavam sonegar meus direitos e me trapacear. E aqui eu posso incluir também os banqueiros, falo das taxas e todo o sistema financeiro! Acho que todo mundo conhece bem a historia lançada na Campanha pela Reforma Tributária e Financeira, mas vou relembrá-la:
“Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais). Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinquenta e Nove Reais) no mesmo banco! Ou seja: se tivesse usado R$ 100,00 do Cheque Especial hoje estaria devendo o equivalente a nove carros populares. Já com o valor da poupança conseguiria comprar apenas dois pneus.”
Isso é muito
desproporcional! Quem foi que um dia achou que os banqueiros precisavam ou
mereciam mais lucro do que as pessoas comuns? Quem fez regras tão injustas?
Isso não acontece no mundo todo, mas no Brasil temos que conviver com isso. E
como os banqueiros muitas vezes agem os empresários, os endinheirados! (veja
este vídeo sobre os preços dos carros no Brasil)
... se for pensar bem, numa situação como esta é mais simples já sair de casa com os braços pra cima!
... se for pensar bem, numa situação como esta é mais simples já sair de casa com os braços pra cima!
É a cultura da exploração
sendo passada de geração pra geração... mudam as caras mas não mudam a maneira
de agir.
E finalmente o pobre (o único que é
verdadeiramente chamado de ladrão) achava que eu era rica por ter um pouco mais
que ele, e também me roubava. Furtava minha paz, minha tranquila e algumas
vezes também meus poucos bens!
Fotografo Sebastião Salgado - Brasil |
Como em terra de cego quem tem olho é rei,
minha tentativa de ter uma vida mais confortável era vista como uma afronta!
Sempre dei valor à qualidade de vida então,
mesmo com esforço tentava viver da melhor forma possível, me esforçava para
colocar minha filha numa boa escola, (isso sempre esteve em primeiro lugar nas
minhas escolhas), viajava, ia ao teatro, passeava... num Brasil tão pobre, isso
certamente é ser rico. E na visão dos (verdadeiramente) ricos, riquíssimos,
isso às vezes parecia ser ultrajante!
Eu não usufruía da maioria dos bens públicos,
apesar de pagar por eles e nem conseguia viver confortável, pois nunca ganhava
suficientemente para isso.
Sei que nossas exigências não são iguais.
Cada pessoa se contenta com um tanto, com um padrão ou um tipo de vida. O que pode ser satisfatório para um, pode não ser para o outro. Mas eu percebo que esta frustração de trabalhar duro e ainda sim não conseguir viver bem é muito mais comum do que se pensa. Ilude-se quem pensa que com todos aqueles que acreditamos ser ricos é diferente. Cada nível social tem um padrão de vida almejado e as pessoas querem ter suas expectativas correspondidas.
Cada pessoa se contenta com um tanto, com um padrão ou um tipo de vida. O que pode ser satisfatório para um, pode não ser para o outro. Mas eu percebo que esta frustração de trabalhar duro e ainda sim não conseguir viver bem é muito mais comum do que se pensa. Ilude-se quem pensa que com todos aqueles que acreditamos ser ricos é diferente. Cada nível social tem um padrão de vida almejado e as pessoas querem ter suas expectativas correspondidas.
É por isso tudo que as coisas estão à beira de
um colapso... porque as pessoas não entendem nem querem respeitar as
necessidades e os direitos das outras. Acham que porque as pessoas não reclamam
(por um motivo ou outro), ou já cansaram de reclamar e não ser atendidas, ou
ainda não conhecem seus direitos e talvez algumas sejam realmente desprovidas, podem
oferecer o pior ou no máximo, o mais ou menos!
Veja como as empresas estão cheias de
estagiários fazendo trabalho de um batalhão e ganhando menos da metade. Quando
o contrato do estagiário acaba esta mesma empresa descarta este indivíduo e
contrata outro “burro de carga”! É certo que o estágio é importante para o
aluno e o estagiário para a empresa, mas muitos empresários fazem isso por pura
ganância, para ter mais lucros à custa de algum coitado.
Muitas pessoas se submetem a jornadas de
trabalho exaustivas, chefes arrogantes e salários vergonhosos (às vezes menos
do que a mensalidade que a pessoa pagou na faculdade pra se formar) por não ter
opção! Pois não tem muito pra onde correr... e quando o salário mínimo sobe, os
preços dos produtos dobram. Na verdade faltam oportunidades e multiplicam-se
espertalhões que querem só lucrar e arrancam-lhe até sua ultima gota de sangue.
Fotografo Sebastião Salgado |
A ambição não é um mal em si, eu concordo com
Joseph Conrad, “toda
a ambição é legítima, salvo as que se erguem sobre as misérias e as
crendices da humanidade.”
Quando alguém que trabalhou duro e apesar de
toda dificuldade, conseguiu melhorar sua situação financeira ela (ou seus
filhos) às vezes ainda enfrenta a barreira na ascensão social.
Por isso tudo o termo DESIGUALDADE SOCIAL tem andado tanto na
mídia. Os últimos acontecimentos, como o polêmico rolezinho (termo
usado para designar o grupo de jovens e adolescentes, de classe media baixa,
que marcam encontros pela internet nos Shopping de SP e Rio) fez o BRASIL
mostrar sua verdadeira cara!
Mais significante que o fato em si, foi à
reação das pessoas na imprensa e na mídia social. Num dos textos mais comentados o do
jornalista Rodrigo Constantino, da revista Veja, ele diz entre um insulto e
outro que estas pessoas que estiveram no shopping “São bárbaros incapazes de
reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização".
Seguindo nesta mesma linha, Danuza Leão ilustra
bem o pensamento de uma classe dominante existente no Brasil, ela diz: “Ir à Nova York ver os
musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do
prédio também pode ir, então qual a graça?” (...) E indaga: “o que se pode
fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um
ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?”
Na contracorrente desta elite, um dos textos
mais lúcidos que li sobre o assunto intitulado “Os rolezinhos nos acusam: somos uma sociedade injusta e segregacionista”,
Leonardo Boff escreve: “É uma
denúncia de um país altamente injusto (eticamente) dos mais desiguais do mundo
(socialmente), organizado sobre um grave pecado, pecado social pois
contradiz o projeto de Deus
(teologicamente).” E lembra: :
“Continuamos numa Belíndia: uma Bélgica rica dentro de uma índia pobre.” (...) “ Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie?”
“Continuamos numa Belíndia: uma Bélgica rica dentro de uma índia pobre.” (...) “ Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie?”
mãe, tia e avó... arquivo pessoal |
A novidade é que as pessoas estão tendo coragem
de enfrentar e assumir esta realidade. Aquelas que sempre foram excluídas agora
estão reivindicando seu espaço! Se o local de consumo convida, eles vão. E na
verdade eles têm todo direito de estarem lá, como qualquer outra pessoa. Só que
nós sabemos que só quem não tem lugar melhor pra ir, vai ao shopping passear...
ou seja, faltam lugares públicos melhores, mais convidativos para as pessoas
passearem, marcarem estes encontros.
Mas na verdade, meu intuito aqui não é de
acusar ou defender os tumultos ou as invasões a lugares públicos ou privados, sejam
propositais ou não, sejam legítimas ou inconsequentes. É claro que temos
motivos pra ter medo de multidões, arrastões e coisas do gênero. A chance dar
algum problema é grande! Somos gatos escaldados neste tipo de assunto. E não há
dúvida que isso assuste. Como assustou as manifestações de rua no ano passado
(que a maioria participou ou torceu a favor!); assim como tem assustado esta
multidão de gente nos shoppings!
O que estou querendo dizer é que o fato abriu
novamente uma grande e importante discussão e evidenciou problemas que já
conhecíamos há muito tempo. Vivemos numa sociedade com muitas incoerências: Um
mês atrás as pessoas lamentavam a perda de Nelson Mandela, um dos mais
importantes líderes da atualidade, um homem que apesar de pertencer à nobreza
defendeu os direitos humanos e foi símbolo da luta contra o regime
segregacionista em seu país, e no mês seguinte muitas destas mesmas pessoas apoiaram
o apartheid nos shoppings!
Grande contradição!
Grande contradição!
Mas quem não é feito de contradições?... Só que, quando o assunto é grave como este, o que adianta é entender o problema e ver possíveis soluções. É vergonhoso ver o preconceito racial e social ser derramado por aí como se fosse coisa normal.
Já foi o tempo que lugar de negro era a senzala
e de pobre a sarjeta! Temos que enxergar isso!
Sarah, Luiza e Pedro Henrique |
Não adianta achar que porque é pobre a pessoa só
tem direito a trabalhar. Ou porque não teve a mesma fina educação, não tem
direito a frequentar bons lugares. A verdade é que já nascemos em situações
desiguais. Isso não depende de nós, C’est la vie!
O que deve ser mudado é o fato do país não dar
condições para que as pessoas que trabalham que se esforçam realmente vençam na
vida ou tenham uma vida digna. É responsabilidade do governo, não só dar
estrutura, mas fazer as regras! Se está assim, alguém lá em cima uma hora quis
ou deixou que chegasse a este ponto.
E a alta sociedade deveria enxergar que apesar
de sua situação é privilegiada somos todos seres humanos e que sua posição não lhe
dá direito a tirar vantagem para desrespeitar, humilhar, roubar, enganar e
explorar as outras pessoas. Ao contrário, estas pessoas deveriam dar exemplo de
compaixão, de honestidade, de humildade e de tolerância! Pois quem está em
baixo olha pra cima pra achar os exemplos.
NOVOS BÁRBAROS?
“Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento.” (jornal Brasil 242) e no Canadá, executivos usam transporte público e andam de bicicleta pela cidade, eu completo.
passageiros no ônibus em Montreal |
Nós já chegamos ao futuro de quando esta frase
foi dita pela primeira vez. E o futuro que vemos tem mais refletido e repetido
o passado do que se renovado... Na verdade o futuro do qual falamos e queremos
passa longe disso e muito mais perto do que foi escrito no parágrafo anterior.
Queremos ter chances reais de melhorar de vida.
Nós queremos uma sociedade que caminhe para o respeito em comum e para alcançar
metas cada vez mais altas na qualidade de vida das pessoas. Este sim é o futuro
almejado!
Num mundo corrido, violento, desigual e
estressante como tem sido o das grandes cidades do Brasil, uma a uma as notícias
vão se sucedendo e vão sendo superadas por outras. As manifestações perderam a
força e foram desacreditadas, o assunto “rolezinho” já saiu de circulação...
mas muitos outros virão. Notícias novas
de problemas velhos dia após dia sendo abordadas de forma diferente.
Então o que na verdade importa é se paramos
para refletir sobre o que esta acontecendo e porque está acontecendo. O
importante é buscarmos as soluções possíveis e ver que existe alguma coisa que
você possa fazer para melhorar esta realidade. Às vezes um esforço mínimo pessoal
de pensar sobre algo, de refletir e de mudar um ponto de vista pode fazer toda
diferença.
A vida é feita de decisões e não podemos
decidir pelo outro, mas podemos decidir começar a mudança por nós mesmos! Eu
fiz minhas escolhas... fiz o que eu sabia fazer, fiz o que eu podia fazer!
Lutei quando achei que deveria e desisti quando senti que não estava avançando,
quando minhas forças se exauriram.
Eu procurei aprender e melhorar em cada experiência que tive. E entendi que muitas vezes só podemos mudar nós mesmos, nossa forma de pensar, de ver o mundo e as pessoas... e se pensarmos bem, isso é muito!
Eu procurei aprender e melhorar em cada experiência que tive. E entendi que muitas vezes só podemos mudar nós mesmos, nossa forma de pensar, de ver o mundo e as pessoas... e se pensarmos bem, isso é muito!
Confio que a vida trará sempre novas e melhores
oportunidades e experiências. E sempre que tiver oportunidade pretendo dar mais
um passo pra ajudar a melhorar as coisas. Seja uma mudança interna, aquela que
só eu posso fazer. Seja lutando por melhorar a humanidade como todo. Estando
aqui, ou lá!
“Você pode dizer
Que sou um
sonhador
Mas não sou o único...”
( Imagine - John Lenon)
Eu saí do Brasil, porque estava de saco cheio
de muita coisa... como aquele taxista do começo do texto estava e talvez como
você que está lendo isso também esteja.
Cada pessoa tem uma resistência para aguentar,
cada pessoa tem um caminho. Eu tomei as decisões que achei melhor no momento.
Não queria ficar reclamando da vida sem fazer alguma coisa pra mudar as coisas.
Imigrar foi minha melhor opção. Menos um pra achar um lugar ao sol (ou na
sombra!) no Brasil...
Espero que cada um ache seu caminho, sua
maneira de fazer as mudanças, de contribuir com a humanidade.
E talvez em algum momento possamos fazer alguma
coisa juntos.
Manisfestaçao de apoio ao Brasil - julho 2013- Montreal Canada na placa: " Nós estamos longe mas nós estamos acompanhando" |
O importante é não deixar como está e começar a
se mexer. Gente que tem opinião formada, mas não reflete, não discute, não
volta a trás quando percebe que pode estar errado e que só sabe julgar,
sinceramente não melhora nada!
Se você esta numa situação privilegiada talvez possa fazer a diferença no mundo. Fazer algo de concreto! Mas se sua situação não é esta, e você não quer entrar na luta, talvez você possa mudar seu mundo... e assim também vai ajudar muito!
Se você esta numa situação privilegiada talvez possa fazer a diferença no mundo. Fazer algo de concreto! Mas se sua situação não é esta, e você não quer entrar na luta, talvez você possa mudar seu mundo... e assim também vai ajudar muito!
Este é num ano de grande visibilidade para o
Brasil. A Copa do mundo esta aí. Teremos os holofotes virados na nossa direção!
Já fomos cada um por si. Ano passado durante as manifestações, éramos todos contra um! Agora somos uns contra os outros! Será que conseguiremos ser um por TODOS?
Já fomos cada um por si. Ano passado durante as manifestações, éramos todos contra um! Agora somos uns contra os outros! Será que conseguiremos ser um por TODOS?
Será que estamos preparados para dar este
grande passo em direção ao futuro?
SIM!?... NÃO!?... Eu não tenho as respostas, apenas muitas
perguntas...
Qual face do Brasil será mostrada ao mundo este
ano?*
Aquela de país em pleno desenvolvimento, com
uma economia estável e onde a extrema pobreza foi praticamente erradicada, ou o
Brasil das capitanias hereditárias, da nobreza segregaria?
Qual destas faces será vista?
Será que veremos novos Bárbaros? Uma barbárie?
Ou estaremos prontos para sermos curados de nossos males?
* Video divulgado no exterior sobre a realidade do Brasil.
* video oficial da Copa 2014
outro link de interesse: Entenda a inflação no Brasil
Ps.: no texto, as palavras na cor laranja dão link para o texto ou o video correspondente, é só clicar.
Se quiser continuar a ler os textos clik aqui no título desejado TEMPO 1, TEMPO 2 e TEMPO 3
* Video divulgado no exterior sobre a realidade do Brasil.
* video oficial da Copa 2014
outro link de interesse: Entenda a inflação no Brasil
Ps.: no texto, as palavras na cor laranja dão link para o texto ou o video correspondente, é só clicar.
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Acho que os brasileiros nunca estarão preparados pois governo irá se encarregar de privá-los da educação. Enquanto isso aqueles que tiveram alguma oportunidade investirão todo seu tempo em futebol, novela e BBB. E o pior não é o fato de estar ruim... É o fato de que não existe nenhuma perspectiva de melhora!
ResponderExcluirArrasou Dani! O seu blog é demais. O proximo passo agora é escrever um livro.
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